Entre
subidas e descidas e idas e vindas, pessoas entram e saem da nossa vida. Algumas chegam sem que nós esperássemos por sua vinda, e outras simplesmente somem, vão
embora, se distanciam, também sem que nós contássemos com esse acontecimento.
E é quando as coisas chegam nesse ponto, que acabamos nos perdendo no meio das
nossas escolhas, e muitas vezes, não sabemos como agir diante das pegadinhas
que a vida prega.
Pensamos,
planejamos, cogitamos possibilidades de resolução, analisamos quantos caminhos
diferentes podemos seguir e suas respectivas consequencias, mas infelizmente,
nem sempre obtemos sucesso na tentativa de nos proteger na hora agá, e acabamos
frustrados com a própria incapacidade de resguardo pelos sentimentos e pela
impossibilidade de evitar determinadas situações.
Então surgem dúvidas. Perguntas que por mais que busquemos, nunca encontramos a resposta correta. Como dar um abraço sem se reaproximar? Como dizer algumas, ainda que poucas, palavras sem gerar reboliço? Como desejar um feliz aniversario sem invadir um espaço que não mais lhe pertence? Talvez não seja possível fazer as coisas das formas mais esperadas por todos, o que não significa, necessariamente, deixar de fazê-las. De repente a resposta correta é que são perguntas essas que não tem uma resposta correta. Por isso só nos resta jogar e deixar que o mundo se encarregue dos encontros e desencontros, e da esperteza do próximo de se recordar dos locais exatos onde pode encontrar as respostas para aquilo que tanto procura. E no restante, o mais importante é ter a consciencia limpa, com a certeza de que existe consideração, preocupação e um desejo imenso de felicidade, saúde, amor e paz.